Refere-se à tendência de perceber conjuntos de elementos como formas completas ou unidades mesmo quando parte da informação está ausente, evidenciando a importância do fechamento visual para a compreensão.
O ser humano tem uma necessidade inata em concluir do ponto de vista cerebral as descontinuidades formais, completando mentalmente interrupções de configuração. Esta realidade, reconhecido por Koffha (1935), defende que uma “forma pregnante”, ou uma construção conceptual boa, é um resultado gestáltico.
Em princípio, quem segue esta linha de pensamento estará habilitado para ler as percepções incompletas, na medida em que as novas percepções e sobretudo as novas cognições confrontam-se com a experiência e os conhecimentos prévios. A partir desta base, a configuração é um elemento quiçá incompleto, mas estimulador da leitura, que deve completar-se mediante as leis da lógica, da experiência acumulada e da expectativa intuitiva. Visualmente uma forma fechada não estimula a mente e a imaginação, enquanto uma forma aberta surge como centro de interesse e exploração para o observador, ou, se quisermos analisar esta questão de outro ponto de vista: porque se oferece enigmaticamente, como um problema à espera de solução.
